QUAL A VERDADEIRA AMEAÇA QUE O CORONA VÍRUS REPRESENTA AOS FUNDOS IMOBILIÁRIOS?
Publicado em 17/03/2020
Nenhum setor está imune ao impacto do surto, e o imobiliário também sofrerá as suas consequências, visto a queda da procura, tanto nacional quanto estrangeira. Havendo menos procura e adiamento de investimentos haverá com certeza menos negócios. No entanto, não adianta sermos excessivamente alarmistas.
No atual momento, o corona vírus, ainda não representa uma grande ameaça para a industria imobiliária. No entanto, seu efeito já está sendo sentido em boa parte do mundo, cancelamentos de shows, eventos, palestras, etc.
Nós próprios eventos da APPII (Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários), em prol do bem comum e num esforço internacional de contenção desta epidemia, foram cancelados todas as reuniões presenciais durante 15 dias. Com isto, percebemos que qualquer paralisação do setor e da economia, sempre que exija contatos físicos ou presenciais, já está a acontecer.
Por outro lado
A diminuição de pessoas nas ruas, no entanto, afetaria negativamente um outro setor crucial para os fundos imobiliários: os shopping centers. Uma pandemia duradoura poderia "afetar a capacidade de pagamento dos lojistas e resultaria em descontos e inadimplências pontuais”, explica a XP investimentos.
Entretanto, mesmo no pior dos cenários, os fundos imobiliários serão bastante resistentes. Para estimar o impacto de um forte evento sobre o setor, a XP fez um paralelo com a greve dos caminhoneiros de 2018.
A paralisação reduziu o fluxo de clientes nos shoppings durante algumas semanas, de acordo com a gestora. “Mas vimos que seu impacto foi marginal para as operações de FIIs e no preço das cotas, em comparação ao Ibovespa, mostrando sua resiliência”, diz o relatório.
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